@tunewage · 19 de mai
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Filme de The Weeknd, "Hurry Up Tomorrow", decepciona nas bilheteiras e fica fora do Top 5 nos EUA

Imagem: Reprodução/Youtube

O aguardado filme de The Weeknd, Hurry Up Tomorrow, estreou nos cinemas na última semana (16 de maio), mas não teve o impacto esperado. Mesmo com um elenco estrelado e lançado como parte de um ambicioso projeto artístico ao lado de seu novo álbum, o longa fracassou nas bilheteiras norte-americanas, ficando fora do Top 5 de arrecadação.

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Com direção de Trey Edward Shults e coautoria do próprio The Weeknd (Abel Tesfaye), o filme arrecadou apenas US$ 3,3 milhões em mais de 2 mil salas nos Estados Unidos — valor bem abaixo do orçamento estimado em US$ 15 milhões. A produção estreou na 6ª posição, muito atrás de lançamentos como Final Destination: Bloodlines, que liderou o fim de semana.

No longa, The Weeknd interpreta uma versão fictícia de si mesmo, mergulhado em uma crise de insônia e colapso mental. O elenco ainda conta com Barry Keoghan e Jenna Ortega — esta última, inclusive, tem sido criticada nas redes por suas recentes escolhas de projetos. Apesar da expectativa e do hype, o filme foi duramente criticado pela imprensa especializada e não conseguiu mobilizar o público.

Hurry Up Tomorrow foi pensado como uma extensão conceitual do álbum homônimo, lançado em janeiro. O projeto marca um momento de transição na carreira do artista. Em entrevistas recentes, Abel já havia sinalizado que estava pronto para se despedir do personagem The Weeknd, após sentir que havia cumprido seu papel. “É uma mentalidade que eu precisava acessar, mas que já não tenho mais desejo de manter”, contou à Variety. “Isso vira uma corrida maluca: mais prêmios, mais sucessos, mais turnês, mais números 1. Não para até que você pare.”

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Ele também relembrou o episódio de 2022 em que perdeu a voz durante um show em Los Angeles, dizendo que aquilo pareceu um sinal. “Naquela hora, pensei: ‘Você disse o que tinha pra dizer. Não fique na festa tempo demais.’”

Com o lançamento do álbum e do filme, o artista parece querer encerrar esse ciclo de forma consciente e autoral, ainda que a recepção nas telonas tenha sido abaixo do esperado. Como ele mesmo declarou: “Qual o melhor momento pra sair de cena, senão no auge?”

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