Depois de anunciar que finalmente adquiriu todos os direitos de seus seis primeiros álbuns, Taylor Swift pode estar preparando mais uma grande surpresa — e seus fãs estão convencidos disso.
Na última sexta-feira (30), a cantora emocionou o mundo ao revelar que agora é oficialmente dona de tudo o que criou desde o início da carreira: músicas, clipes, filmes de shows, artes dos álbuns, registros fotográficos e até faixas inéditas. A notícia veio em uma carta aberta carregada de emoção: “Quase deixei de acreditar que isso seria possível, depois de 20 anos vendo a chance ser prometida e depois retirada. Mas isso ficou para trás. Toda a música que já fiz… agora pertence a mim.”
O que chamou atenção dos fãs, no entanto, foi um detalhe que pode ter passado despercebido para os mais desatentos. Em um trecho do texto, Taylor escreveu: “Todas as vezes em que eu estive tãããããããããããããão perto, tentando alcançar, só para ver tudo desmoronar.” O uso de exatamente 12 letras “i” em “thiiiiiiiiiiiis” fez os fãs especularem que ela estaria insinuando a chegada do 12º álbum de estúdio, o sucessor de The Tortured Poets Department (TTPD), lançado recentemente.
Além disso, o visual da carta também não passou batido. O tradicional estilo gráfico de TTPD deu lugar a uma estética art déco inspirada em O Grande Gatsby, levantando teorias de que um novo conceito visual estaria sendo introduzido discretamente.
A história da luta de Swift pelos seus masters começou em 2019, quando Scooter Braun adquiriu a Big Machine Label Group, sua antiga gravadora, levando junto os direitos de seus álbuns iniciais. Na época, Taylor classificou a negociação como “o pior cenário possível” e acusou Braun de anos de “bullying manipulador”. Ela prometeu que regravaria todos os álbuns afetados, o que acabou se tornando a icônica era das Taylor’s Version.
Entre 2021 e 2023, ela lançou novas versões de Fearless, Red, Speak Now e 1989, adicionando músicas “From the Vault” — faixas que haviam sido compostas na época original, mas nunca lançadas. Os relançamentos somaram bilhões de streams e quebraram recordes no Spotify, além de garantir espaço em trilhas de filmes e séries, como The Handmaid’s Tale.
Até agora, os únicos álbuns que ainda não ganharam nova versão são Reputation (2017) e o debut Taylor Swift (2006). Mas com a recuperação total dos masters, fãs especulam que Taylor pode não sentir mais a mesma urgência de relançá-los.
Mesmo assim, ela deixou as portas abertas: “Se esses dois álbuns voltarem a aparecer, será apenas para celebrar. Não será mais por tristeza ou desejo de recuperar o que um dia foi meu”, escreveu.
No encerramento da carta, Swift voltou a levantar uma bandeira importante para a indústria: o direito dos artistas sobre suas próprias obras. Ela revelou que tem recebido mensagens de novos músicos dizendo que, inspirados por sua trajetória, passaram a exigir a posse de seus masters nos contratos. “Isso mostra o quanto tudo isso valeu a pena”, disse.
Vale lembrar que, segundo reportagens de 2023, grandes gravadoras como Universal, Sony e Warner estariam reformulando seus contratos justamente para impedir que outros artistas sigam o exemplo de Taylor.